quarta-feira, 11 de junho de 2014

#PHpoemaday Décimo Primeiro dia.


   Depois de nos perdermos pela imensidão do mar hoje o tema nos fará descobrir o que o sertão tem para nos mostrar, então espero que gostem das nossas interpretações dobre o tema.

 Longe e árido 
O sertão dos meus antepassados
Através do tempo lutou pela vida
Com seus campos de areia 
O seu azul por toda parte transparece

O sertão que traz vida e morte
Com o tempo aprendemos a encheram
Cada resquício de beleza que vemos transbordar
Seus campos de areia 
Omitem muitas belezas
Que não podemos desprezar

Oculto e esquecido
O sertão do nosso passado 
Merece ser pensado com nosso futuro
O sertão que lutou pela sobrevivência
Daqueles que o ladeavam 

Vitor Gustavo.





Seus olhos eram como filmadoras
Conforme andava observava tudo a sua volta

Seus pés descalçados doíam, por sentir a rigidez e o calor do solo.
Seu corpo pedia por água, afinal ninguém consegue ficar muito tempo sem hidratação.
Suas energias foram esgotadas; pela caminhada, pelo calor, pela seca.

Gravava tudo aquilo para nunca mais esquecer
Gravava porque aquilo a chocava.

Embora a chocasse, ela reconhecia que aquilo era real.
Mas não sabia o que fazer.
Ela estava se agonizando com tudo aquilo
Aquilo estava se tornando algo aterrorizante

Aterrorizante porque as pessoas sofriam
Os animais sofriam, o solo sofria,
E até mesmo a natureza sofria
Se é que ainda existisse natureza no sertão.

Calor era o que não faltava
Água era o que faltava.


Victoria Caroline.

Escrito por Vitor Gustavo.

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